A comodidade de pagar compras com a câmera do celular pode dar dor de cabeça se o consumidor não tiver atenção. Em funcionamento há pouco mais de duas semanas, o Pix Cobrança, que permite o pagamento imediato a empresas e prestadores de serviços por meio do código QR (versão avançada do código de barras), exige cuidado para evitar golpes.
Segundo
a empresa de segurança digital Certisign, fraudadores podem usar a nova
tecnologia para elaborar códigos QR falsos. Dessa forma, o usuário que
escanear o código QR com a câmera do celular pode ser levado a páginas
falsas e induzido a fazer o pagamento à pessoa errada. Como o Pix
Cobrança pretende substituir os boletos, um código QR fraudado
representa uma versão mais sofisticada de um falso boleto bancário.
Consultor
técnico da Certisign, Marcio D’Avilla lista uma série de dicas para
garantir a segurança das transações. Embora o usuário não possa
identificar um código QR falso apenas olhando para a imagem, existem uma
série de elementos que permitem evitar golpes.
A
dica principal consiste em observar as informações da transação. Depois
de seguir as instruções da maquininha do estabelecimento e do
aplicativo do banco, o consumidor aponta a câmera do celular para o
código QR que deseja escanear.
Após
a leitura automática, o próprio aplicativo da instituição financeira
informa o nome do destinatário, alguns dígitos do CPF ou do CNPJ e o
valor do pagamento. Muitos golpes podem ser evitados apenas verificando
os dados. Caso os dados não correspondam ao estabelecimento, basta não
concluir a transação.
UOL