175 cidades do Ceará apresentam plano de volta às aulas presenciais; Baturité e Canindé indicam data - EducaLab

 


Das 184 cidades do Ceará, ao menos 175 enviaram ao Ministério Público Estadual (MPCE) planos de retorno às aulas presenciais. No início de abril, o MPCE solicitou oficialmente as informações, e tem sido respondido pelas prefeituras, nos últimos três meses. Os documentos, em geral, descrevem ações de preparo, mas não têm datas específicas de retorno. Baturité e Canindé são as únicas que mencionam explicitamente agosto como o mês da retomada, no modelo híbrido. 

Como a solicitação foi feita em abril, e diversos municípios responderam no mesmo mês, alguns diagnósticos não contavam, à época, com a concretização da aplicação da primeira dose da vacina contra a Covid nos trabalhadores da educação.

A imunização desse público prioritário teve início generalizado no Ceará no dia 29 de maio e, em diversos documentos, é mencionada pelas prefeituras como uma das prerrogativas para o retorno presencial. Alguns planos, entregues em junho, como o de Aiuaba, informa que a volta só ocorrerá “quando for concluída a vacinação (2ª dose) de todos os profissionais da educação”. 

No Ceará, em 2021, com a segunda onda da pandemia, as aulas presenciais voltaram a ser suspensas em fevereiro e começaram a ser retomadas gradualmente em abril, com autorização do Governo do Estado.

Com o novo decreto estadual que começa a vigorar nesta segunda-feira (28), as atividades presenciais estão liberadas, de forma escalonada e com limite de ocupação por sala, para todos os níveis da educação básica (infantil, fundamental e médio) e superior.

Dentre os 184 municípios, Acaraú, Araripe, Baixio, Guaiúba, Hidrolândia, Mombaça, Monsenhor Tabosa, Trairi e Tururu informaram ao MPCE ainda estarem elaborando ou atualizando o plano. E solicitaram, em geral, uma extensão de prazo para enviar-lo. Isso não significa que tais cidades não têm o documento, mas que não o apresentaram ainda ao MPCE. 

No caso de Guaiuba, cuja resposta ao ofício foi enviada no dia 9 de junho sem o plano, a gestão municipal diz que, apesar dos esforços no âmbito municipal, principalmente, em relação à estrutura física dos locais, "já está definido pela Secretaria que somente haverá retorno das atividades após a vacinação integral de todos os profissionais". 


(Diário do Nordeste)

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