Empresário que vendeu Covaxin ao governo rejeita seguranças oferecidos pela CPI

 


Responsável por vender a vacina indiana Covaxin para o governo federal, o empresário Francisco Emerson Maximiano, sócio-administrador da Precisa Medicamentos, encaminhou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid uma carta em que rejeita seguranças oferecidos pelo colegiado. A CPI apura suspeitas de corrupção envolvendo o processo de contratação. Na carta, ele também diz não ter nada a falar contra o governo. 

"O investigado Francisco Maximiano não se sente e jamais se sentiu ameaçado", disse em documento enviado à CPI e assinado por ele e por seus advogados, Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso. 

Na carta aos senadores, Maximiano nega qualquer tipo de irregularidade na negociação de compra da vacina indiana e classifica as denúncias como parte de uma guerra política: "Quem precisa de proteção é essa população que se vê em meio a uma briga política". 

O dono da Precisa está convocado para depor na comissão, mas afirmou que não tem a intenção de trazer fatos que prejudiquem o governo de Jair Bolsonaro. "É inequívoco que o investigado Francisco Maximiano não tem qualquer fato a depor perante essa CPI contra o atual governo", consta no documento enviado aos senadores do colegiado.
 
 
 
O POVO

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