Governo consultou embaixadas só em fevereiro para saber se países tinham aceitado cláusulas de contratos com Pfizer e Janssen

 


Documentos enviados pelo Ministério das Relações Exteriores à CPI da Covid mostram que somente em 24 de fevereiro deste ano o governo federal pediu informações às embaixadas do Brasil no exterior sobre as cláusulas "leoninas" dos contratos com as farmacêuticas Pfizer e Janssen, fabricantes de vacinas. 

O governo usou as cláusulas estabelecidas pelas empresas para justificar a demora em fechar contratos com a Pfizer e a Janssen. A Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid no Senado investiga a razão de o governo ter fechado os contratos somente em 2021, já que as negociações se iniciaram em 2020. 

Segundo os documentos enviados pelo Itamaraty à CPI da Covid, aos quais a TV Globo teve acesso, o ministério fez o pedido às embaixadas a fim de avaliar se as cláusulas contratuais impostas pelas farmacêuticas para venda das vacinas eram bem aceitas por outros países.
 
O POVO

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