A única certeza que se tinha sobre a disputa da final da Eurocopa deste domingo, em Wembley, era de que o vencedor faria história, já que dois jejuns, cada um com um peso diferente, estavam em jogo. Por fim, o momento histórico foi protagonizado pela Itália. Após empate por 1 a 1 no tempo normal, o time comandado por Roberto Mancini, articulador de uma revolução no futebol italiano, superou a Inglaterra por 3 a 2 nos pênaltis, com atuação decisiva do goleiro Donnarumma, e voltou levantar a taça do torneio continental após 53 anos.
Vice-campeã
em 2000 e 2012, a seleção italiana havia vencido a Eurocopa apenas uma
vez, em 1968, na mesma década em que os ingleses comemoraram o único
título de sua história: a Copa do Mundo de 1966. Por isso, a derrota dói
muito para a Inglaterra, que chegou pela primeira vez à disputa da
final do torneio e sucumbiu diante da própria torcida, em um estádio
cheio.
Mais
do que o fim do jejum, os italianos coroam o grande momento que vivem
desde 2018. Com uma mudança na filosofia de jogo, a equipe termina a
Eurocopa como dona do melhor ataque, com 14 gols marcados durante a
campanha. Além disso, atinge a incrível marca de 34 jogos de
invencibilidade.
O POVO