O deputado federal José Nobre Guimarães (PT) e o presidente da Executiva Nacional do PDT, Carlos Lupi, em declarações ao Jornal Valor Econômico, falam sobre a passagem do ex-presidente Lula na Região Nordeste a caminho de 2022 e dão como certa a aliança entre as duas siglas no Ceará.
O
PT e o PDT comandam o Governo do Estado há 15 anos e, nesse momento,
com as tensões na corrida presidencial, enfrentam o desafio de
administrar as divergências para manter a unidade da aliança e eleger o
governador e o senador em 2022. Um pequeno grupo do PT defende
candidatura própria ao Palácio da Abolição, mas a ala liderada por
Guimarães trabalha pela harmonia com o PDT.
O
governador Camilo Santana deverá se desincompatibilizar para concorrer
ao Senado, enquanto o PDT tem quatro pré-candidatos a governador –
Roberto Cláudio, Mauro Filho, Evandro Leitão e Izolda Cela. O nome de
maior expessão eleitoral, porém, é do senador Cid Gomes, guardado como
trunfo da aliança partidária que desde 2006 comanda o Governo do
Estado.
Sobre
a passagem do ex-presidente Lula pelo Nordeste e a construção do
cenário de 2022 no Ceará, o deputado José Nobre Guimarães foi taxativo:
“Ele fez uma rede de arrasto”, disse Guimarães, para quem “o tempo se
encarregará de resolver”. Uma das reuniões do ex-presidente Lula em
Fortaleza foi com o senador Cid Gomes (PDT).
O presidente da Executiva Nacional do PDT, Carlos Lupi, a aliança com o PT será mantida:
“Não
se mexe em time que está ganhando”, argumenta Lupi em declaração
publicada pelo Jornal Valor Econômico que, na ampla reportagem, destaca
as articulações do líder petista na construção de palanques na Região
Nordeste que passam, também, pelo PSD e MDB.
O POVO