MPCE propôs que Safadão, Thyane e produtora pagassem 745 salários mínimos por vacinação irregular


O Ministério Público do Ceará (MPCE) ofertou como acordo para Wesley Safadão, Thyane Dantas e Sabrina Tavares diferentes valores nas negociações do Acordo de Não Persecução Penal (ANPP). Conforme o órgão, foi proposto o pagamento de prestação pecuniária de 360 salários mínimos para o cantor, 360 salários mínimos para Thyane Dantas e 25 salários mínimos para Sabrina Tavares. O valor total é equivalente a cerca de R$ 819,5 mil. 

O cantor cearense falou pela primeira vez, na manhã desta sexta-feira (29), sobre o assunto. Ele reclamou do valor e também disse que gostaria de ser tratado como um cidadão comum. 

A quantia estabelecida no acordo seria doada para entidade pública ou privada com destinação social. Conforme o MPCE, cada valor foi calculado considerando parâmetros legais e a estimativa da capacidade econômico-financeira de cada investigado. "Contudo, a oferta não foi aceita pelos três e, em contraproposta, os investigados ofereceram o pagamento da quantia de 50 salários mínimos, o que também não foi aceito pelo MPCE", disse o órgão ao Diário do Nordeste. 

O MPCE declarou ainda que os fatos que justificaram a proposta do ANPP envolvem não apenas a vacinação de Wesley e Sabrina, mas também a vacinação de Thyane, que sequer estava agendada para aquele dia, porém foi beneficiada pelo desvio de uma das doses da vacina. 

A polêmica foi iniciada após Wesley Safadão ser imunizado fora do local estabelecido pelo poder municipal, enquanto a esposa, a influenciadora digital Thyane Dantas, recebeu dose única da vacina de forma antecipada, sem estar agendada. A produtora do cantor foi inserida no processo por também tomar imunizante em local diferente do determinado.

 O POVO

Postagens mais visitadas