Um adolescente de 16 anos foi internado com sinais de intoxicação. Em março, sua irmã, de 22 anos, morreu ao apresentar os mesmos sintomas. Durante o almoço, o garoto reclamou que o feijão estava com um gosto diferente e não quis comer.
Em depoimento, a vítima disse ter visto “pedrinhas azuis que estavam no feijão”. Comentou ainda que a mulher teria apagado a luz da cozinha, ao servir sua comida, “como se quisesse esconder alguma coisa”. Já a acusada se defendeu alegando que as “pedrinhas” eram tempero de bacon.
Uma hora após a refeição, o estudante começou a passar mal, quando já estava na casa da mãe. Ele deu entrada no Hospital Municipal Albert Schweitzer com tontura, língua enrolada, babando e apresentando coloração da pele branca. Em seguida, passou por uma lavagem gástrica.
Após exames, os médicos diagnosticaram “intoxicação exógena” e o menino segue internado. Investigações apontam que a irmã do adolescente, uma jovem de 22 anos, apresentou sintomas parecidos em 15 de março, depois de fazer uma refeição na casa do pai e da madrasta. Ela foi atendida no mesmo hospital, mas acabou morrendo.
Um dos filhos da acusada teria dito à polícia que a mãe confessou ter colocado veneno de matar rato na comida dos enteados. A suspeita é de que a mulher teria ciúmes do marido com os filhos dele.
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