Religioso poderá recorrer da decisão em liberdade.
Em Araras, São Paulo, a Justiça condenou o padre Pedro Leandro Ricardo a 21 anos de prisão por abusos sexuais de dois ex-coroinhas da igreja. Os crimes ocorreram entre 2002 e 2006. As informações são do jornal O Globo.
O padre nega as acusações. Ele poderá recorrer da decisão em liberdade.
O juiz Rafael Pavan de Moraes Filgueira também aplicou um agravante na pena pelo fato de o religioso se valer de sua função para “perpetrar os abusos relatados pelas vítimas”. Segundo o magistrados, as vítimas eram “cuidadosamente escolhidas pelo padre que, ciente do poder reverencial que ostentava, ante a ausência de lar estruturado, assumia o papel de figura paterna, e delas se aproveitava para satisfação de sua lascívia”.
Inicialmente, o padre era acusado de ter abusado de quatro coroinhas, quando era responsável pela Paróquia São Francisco de Assis, em Araras. Porém, a sentença considerou Pedro Leandro Ricardo culpado de dois casos.
A Igreja Católica instaurou um processo canônico sob sigilo para analisar a conduta do religioso. Em março de 2022, o papa Francisco demitiu Leandro do estado clerical, o impedindo de exercer o ministério e celebrar missas.
Pedro Leandro Ricardo se tornou réu em 2020, quando a Justiça ordenou que seu passaporte fosse retido. Ele também ficou proibido de manter contato com as vítimas.
O religioso é defendido pelo advogado Paulo Sarmento, que disse confiar em sua inocência
O padre nega as acusações. Ele poderá recorrer da decisão em liberdade.
O juiz Rafael Pavan de Moraes Filgueira também aplicou um agravante na pena pelo fato de o religioso se valer de sua função para “perpetrar os abusos relatados pelas vítimas”. Segundo o magistrados, as vítimas eram “cuidadosamente escolhidas pelo padre que, ciente do poder reverencial que ostentava, ante a ausência de lar estruturado, assumia o papel de figura paterna, e delas se aproveitava para satisfação de sua lascívia”.
Inicialmente, o padre era acusado de ter abusado de quatro coroinhas, quando era responsável pela Paróquia São Francisco de Assis, em Araras. Porém, a sentença considerou Pedro Leandro Ricardo culpado de dois casos.
A Igreja Católica instaurou um processo canônico sob sigilo para analisar a conduta do religioso. Em março de 2022, o papa Francisco demitiu Leandro do estado clerical, o impedindo de exercer o ministério e celebrar missas.
Pedro Leandro Ricardo se tornou réu em 2020, quando a Justiça ordenou que seu passaporte fosse retido. Ele também ficou proibido de manter contato com as vítimas.
O religioso é defendido pelo advogado Paulo Sarmento, que disse confiar em sua inocência
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