Em novas negociações com o Congresso, o Ministério da Economia se posicionou favorável à concessão de uma bolsa caminhoneiro com custo de R$ 1,5 bilhão ainda neste ano, às vésperas da eleição. Também está em discussão a concessão de um auxílio para motoristas de táxis e aplicativos. A avaliação na equipe econômica é de que a concessão desse subsídio para os caminhoneiros arcarem com o custo dos aumentos do diesel anunciados pela Petrobras é “válida”.
O
entendimento na equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, é de que a
bolsa caminhoneiro funcionaria como um “seguro barato” para proteger a
atividade econômica brasileira de um custo muito maior em caso da
deflagração de uma greve dos caminhoneiros, como aconteceu no governo
Michel Temer, em 2018. Na época, a greve acabou afetando o abastecimento
de produtos, sobretudo de combustíveis com filas gigantes nos postos.
O POVO