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A professora Priscila Martins Vieira, acusada de matar o marido com uma sopa envenenada, vai a júri popular em Fortaleza nesta quinta-feira (2). O crime aconteceu em março de 2010, no Bairro Serrinha, na capital, mas ela foi denunciada pelo Ministério Público do Ceará apenas em 2012.
Em 2 de março de 2010, data do crime, o ex-marido da professora, José Eduardo Alexandre da Silva, havia comprado uma sopa e levou para casa, onde a companheira estava. A vítima começou a passar mal de madrugada, ainda em casa, e foi levada por um amigo ao hospital. O homem morreu instantes após dar entrada na unidade.
Na época do início do processo, a defesa de Priscila argumentou que ela não teve acesso à sopa comprada por Alexandre.
O crime que teria sido cometido pela professora está previsto no artigo 121, § 2°, I, III e IV do Código Penal Brasileiro (homicídio triplamente qualificado). O MPCE disse que ouviu todas as oito testemunhas inseridas na denúncia, além de cinco testemunhas elencadas pela defesa.
Relacionamento conturbado
Na denúncia do MPCE consta que o casal estava junto há quatro anos e o relacionamento era conturbado por brigas e discussões violentas, normalmente relativas a ciúmes por parte da acusada.
Conforme a acusação, o casal morava na mesma casa, mas eles dormiam em quartos diferentes desde que Priscila descobriu que Eduardo se relacionava com outra mulher. O órgão ministerial reforça que a acusada teria utilizado recurso que impossibilitou defesa da vítima.
(G1/CE)


