Divergência com irmãos deixa futuro de Ciro Gomes incerto

 Ciro Gomes

Liderada desde a pré-campanha por Capitão Wagner (União Brasil), a disputa pelo governo agora embolou: com 29% na mais recente pesquisa Ipec, o deputado federal e ex-PM está tecnicamente empatado com o deputado estadual Elmano de Freitas (PT), que obtém 30%. Em seguida, com 22%, aparece o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Claudio (PDT). 

A presença simultânea de Freitas e Claudio na pista marca o fim da longa aliança entre o clã Ferreira Gomes e o PT no Estado. Para entender esse quadro, Renata Lo Prete conversa com o jornalista Inácio Aguiar, da TV Verdes Mares, afiliada da Globo. Ele explica os motivos que levaram Ciro, candidato a presidente, a bancar internamente a opção pelo ex-prefeito. E também a saia-justa criada para seu irmão Cid: o ex-governador, hoje no Senado, tenta se apresentar como “bombeiro” na relação com os petistas. E já indicou que apoiará Elmano se Claudio não chegar ao segundo turno. 

Na avaliação de Aguiar, os três nomes “são competitivos”, e o desfecho da eleição, “imprevisível”. Com Lula forte no Estado, e o ex-governador Camilo Santana (PT) favorito para a vaga disponível de senador, Ciro está sob risco de colher este ano, em sua base, o pior resultado de todas as suas tentativas de chegar ao Palácio do Planalto. 

 

(g1)

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