Projeto Santa Quitéria, no Ceará, vai impulsionar as lavouras e promover qualidade de vida na região

 Jazida de Itataia, no sertão cearense, ganha a cada dia o perfil de empreendimento estratégico ...

O Projeto Santa Quitéria, que prevê a mineração de fosfato e urânio presentes na Jazida de Itataia, no sertão cearense, ganha a cada dia o perfil de empreendimento estratégico para o desenvolvimento da região. O projeto está em processo de licenciamento ambiental e nuclear para efetivamente ser instalado e, a partir da produção de fertilizantes, abastecer as propriedades rurais do Norte e Nordeste, para alavancar a produção das lavouras e das criações de animais.

Para desenvolver o empreendimento, o Consórcio Santa Quitéria foi formado entre a Galvani, que por meio de licitação assumiu a responsabilidade pelos investimentos no projeto de engenharia, estudos de impacto ambiental, construção e operação do futuro complexo mineroindustrial, e a Indústrias Nucleares do Brasil (INB), responsável por exercer o monopólio da União quanto à cadeia produtiva do urânio no País.

Da futura mina, será extraída matéria-prima para a produção anual de 1,05 milhão de toneladas de fertilizantes. No mesmo complexo, serão fabricados, a cada ano, 220 mil toneladas de fosfato bicálcico, usado para ração animal. O empreendimento promete alavancar a economia de Santa Quitéria e dos municípios vizinhos, gerando empregos, aumentando a arrecadação pública, o movimento do comércio e serviços regionais e, consequentemente, promovendo a qualidade de vida da população.

 

Preservação ambiental

O Projeto Santa Quitéria foi concebido para não contaminar o ar, a água ou o solo. Serão empregados controles eficientes, com tecnologias de ponta, da lavra à industrialização dos produtos, para a segurança dos trabalhadores e população da região.

É incorreta a informação de que a população será afetada por emissão de poeira tóxica, ou pela disposição incorreta de resíduos.

O projeto de engenharia adotará métodos e equipamentos direcionados para o controle ambiental, como lavadores de gases, filtros especiais, sistema de despoeiramento das unidades e a umectação das vias.

Conforme determinam os protocolos da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), haverá amostradores de poeira dentro das instalações e em comunidades situadas na região, como forma de monitoramento contínuo e controle, de modo que os níveis das emissões sejam e permaneçam seguros, ininterruptamente.

Demanda hídrica

Outro tema importante, que tem rendido especulações e temores, é que a operação futura da indústria em Itataia vai agravar o quadro de escassez hídrica na região. Como o processo exige o uso da água, há quem se preocupe com o risco de desabastecimento dos lares e produção rural da região.

Diante do quadro, a direção do Consórcio Santa Quitéria informa que a água utilizada nas operações será fornecida por uma adutora a partir do açude Edson Queiroz, obra a ser realizada pelo Governo do Estado do Ceará que abastecerá os distritos de Riacho das Pedras e os assentamentos Morrinhos e Queimadas. Toda a água utilizada no Projeto Santa Quitéria será tratada e reutilizada, inclusive a água de chuva e aquela destinada aos escritórios, banheiros e restaurante, que, após o uso, passará por estação de tratamento de esgoto, instalada na área do empreendimento.

É importante ressaltar que o Consórcio Santa Quitéria obteve outorga junto à Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (COGERH), do Governo do Estado do Ceará, para a vazão necessária para a operação do projeto. A outorga obtida é válida por 10 anos. Iremos consumir 15% menos do que consta na outorga, e em caso de escassez, a lei prevê prioridade para o abastecimento humano e animal.

Com o objetivo de tirar todas as dúvidas de organismos públicos ou não-governamentais, o Consórcio Santa Quitéria se dispõe a prestar todas as informações sobre a relevância, a solidez, a viabilidade e a segurança do empreendimento proposto, que obedece a todas as etapas do processo dos licenciamentos ambiental, sob a coordenação do Ibama, e nuclear, sob avaliação da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), conforme previsto na legislação brasileira.

Solidez

Vencidas as etapas do licenciamento nuclear e ambiental, a região vai acumular os benefícios já atestados por pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec). O PIB de Santa Quitéria deve saltar dos atuais R$ 500 milhões para R$ 4,9 bilhões, quando a operação estiver ativa. O valor previsto é superior ao contabilizado, hoje, por municípios como Ilhéus (BA) e Sobral (CE). Além disso, a massa salarial e a arrecadação do município vão dobrar no período. Fenômeno que, por sinal, será notado em toda a região.

Em sua essência, o Projeto Santa Quitéria vai aliar o respeito às populações locais à geração de trabalho e renda na região.

O Povo

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