Uma investigação da Polícia Civil do Ceará (PC-CE) apontou que um rapaz de 23 anos morreu após ser torturado por uma dívida de drogas em Marco,
no interior do Ceará. A vítima havia sido raptada e foi torturada por
dias até que os familiares, chantageados pelos criminosos, pagaram o
valor determinado. O rapaz foi liberado, mas foi atendido em uma unidade
saúde e morreu. O crime aconteceu no dia 27 de junho. Três suspeitos
foram presos nesta terça-feira, 6,
Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva em desfavor dos suspeitos, também na cidade de Marco. "No momento da prisão de um dos alvos, dinheiro, fios de cobre, celulares, cigarros, botijões de gás e câmeras de monitoramento foram apreendidos pelos investigadores", informou a PC-CE.
Conforme a Polícia Civil, equipes policiais foram acionadas para o caso de um homem de 23 anos, sem antecedentes criminais, que deu entrada em uma unidade de saúde com sinais de tortura e não resistiu aos ferimentos.
As equipes foram informadas de que a vítima tinha sofrido um atropelamento, no entanto, após diligências e oitivas foi constatado que o rapaz foi raptado e torturado por dias, pois devia uma quantia em dinheiro após comprar entorpecentes. Os criminosos chantagearam a família, que efetuou o pagamento, e ele foi liberado e abandonado em via pública.
Foram presos Francisco Agson Vasconcelos, 21, com antecedentes criminais por roubo; José Cordeiro de Farias Junior, 18, sem antecedentes criminais, e Alex dos Santos, 44, com várias passagens por homicídio, tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e lesão corporal dolosa.
Os investigadores solicitaram a pisão dos três pelos crimes de extorsão mediante sequestro com resultado morte, tortura e associação criminosa, que foi acatada pelo Poder Judiciário.
Na casa de Alex dos Santos, os policiais civis encontraram aproximadamente R$ 17 mil em espécie, vários maços de cigarro, seis botijões de gás, dez celulares, fios de cobre e câmeras de segurança.
Com isso, Alex foi autuado em flagrante também por receptação. Todos foram conduzidos à delegacia onde se encontram à disposição da Justiça.
(O Povo)
