Corpo de Bombeiros retira anel preso em dedo de adolescente em Canindé

 

Uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) retirou o anel preso no dedo de um adolescente de 14 anos de idade. O atendimento foi realizado na última segunda-feira (21), na cidade de Canindé – Área Integrada de Segurança 15 (AIS 15) do Ceará.

Por volta das 16h30min, um adolescente de 14 anos foi atendido na biblioteca da escola Carlos Jereissati, no bairro Capitão Pedro Sampaio, em Canindé. “Ao chegarmos ao local, constatamos que a aliança estava presa ao dedo do adolescente. Seu dedo já estava roxo e inchado. Foi necessário o uso da minirretífica para a retirada da aliança, trazendo alívio ao jovem, que se queixava de muita dor”, informou o comandante do socorro, subtenente Genivan Batista de Andrade.

A guarnição de Busca e Salvamento da 6ª Companhia do 3º Batalhão de Bombeiro Militar, que atendeu à ocorrência, foi composta pelo subtenente Genivan, soldado Gleison, soldado Lavor, soldado Ivan e soldado Darlan, na viatura ASP 43.

Orientações do CBMCE

O Corpo de Bombeiros do Ceará orienta que a prevenção deve sempre acontecer. Há várias formas para retirar do anel quando ficar preso no dedo. Antes de procurar ajuda de um profissional, é recomendado tentar a retirada, dependendo da situação, com uma técnica que envolve três níveis. A primeira, com movimentos circulares e mãos para o alto; a segunda com o uso de água e sabão, gelo, sal ou produtos lubrificantes; e uma terceira, com o uso de barbante.

Movimentos circulares

Tentar realizar movimentos circulares na região, delicadamente, para que o anel não fique ainda mais preso ao dedo. Esse método pode funcionar caso o dedo não esteja inchado. Ele é indicado para casos iniciais.

Mãos para cima

Manter a mão para cima por alguns minutos pode facilitar a retirada da joia. Com as mãos para o alto, a circulação da região pode melhorar.

Uso de substâncias

Usar água e sabão para retirada do anel é uma técnica que pode funcionar. Pode ser feito ainda movimentos giratórios, ao mesmo tempo que passa o sabão. Dessa forma, a retirada da joia será mais fácil.

Imersão no gelo

Deixar a mão submersa em água com gelo vai facilitar “desinchar” a região. Com essa técnica de imersão, provavelmente o anel sairá com maior facilidade.

Uso de água e sal

Para combater o inchaço da área, prepare um recipiente com água e um pouco de sal. Deixe a região mergulhada nessa solução salina por alguns minutos e tente retirar o anel.

Produtos lubrificantes

Usar produtos lubrificantes como, por exemplo, o óleo de cozinha, pode também ser uma medida eficaz.

Uso de barbante

Usar a técnica do barbante, com o uso de linha ou fio dental, é considerada uma das ferramentas mais eficazes para a remoção. É só passar uma ponta da linha por baixo do anel. Você pode ter o auxílio de algum objeto, caso o dedo esteja inchado. Passe a linha até a ponta do dedo, dando voltas firmes, porém sem forçar. É importante ter cuidado com a pressão feita no dedo durante as voltas. Provavelmente, após esse procedimento a joia sairá facilmente.

Redução de sal na alimentação

Reduzir a ingestão de sal na alimentação é uma medida simples que pode diminuir o inchaço da região.

Procurar ajuda profissional

Caso não consiga retirar o objeto do dedo procure imediatamente uma unidade de saúde, com serviço de emergência. Muitas pessoas chegam às unidades da corporação em busca de auxílio em casos semelhantes. Contudo, o Corpo de Bombeiro recomenda que, primeiramente, quando possível, a vítima deverá se deslocar a uma unidade de saúde mais próxima de sua residência para avaliação clínica. Somente após essa avaliação, que os bombeiros militares devem atuar.

Prevenção

Para evitar passar por esse tipo de desconforto, não utilize joias expostas a temperaturas elevadas, por exemplo, que fiquem expostas ao sol por um longo período. Também é recomendado retirar joias ou bijuterias antes de realizar tarefas domésticas. Também é recomendado evitar ao máximo o uso de anéis e congêneres em crianças, pois estas crescem rapidamente, sendo recorrente ocorrências envolvendo os pequenos.

Com informações do CBMCE

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