Google terá que pagar US$ 400 milhões por rastrear usuários nos EUA, diz agência

Subsidiária do Google na Rússia teve o pedido de falência aceito por um tribunal de Moscou — Foto: Andrew Kelly/Reuters/Arquivo
Subsidiária do Google na Rússia teve o pedido de falência aceito por um tribunal de Moscou — Foto: Andrew Kelly/Reuters/Arquivo

 


A Alphabet, dona do Google, pagará cerca de US$ 400 milhões para resolver uma queixa apresentada por estados americanos sobre alegações de que a empresa rastreou ilegalmente a localização dos usuários, disseram duas pessoas familiarizadas com o assunto.

Segundo a agência Reuters, o anúncio será feito nesta segunda-feira (14), disseram as fontes.

O Arizona entrou com um caso semelhante contra o Google e o processo foi resolvido em US$ 85 milhões em outubro de 2022.

Texas, Indiana, Washington State e o Distrito de Columbia processaram a empresa em janeiro pelo que chamaram de práticas enganosas de rastreamento de localização que invadem a privacidade dos usuários.

Segundo os procuradores-gerais, as investigações duraram quatro anos e esse foi o maior acordo de privacidade na internet já feito pelos Estados Unidos. Ele ainda prevê que a empresa seja mais transparente com rastreamento a partir de 2023.

"Quando o consumidor toma a decisão de não compartilhar a localização em seus dispositivos, ele deve ser capaz de confiar que a empresa não rastreará mais todos os seus movimentos", disse o procurador de Iowa.

O Google teve receita de US$ 111 bilhões com publicidade no primeiro semestre deste ano, mais do que qualquer outro vendedor de anúncios on-line.

A localização de um consumidor é fundamental para ajudar um anunciante a cortar a desordem digital para tornar o anúncio mais relevante e chamar a atenção do consumidor. 

 

 

 

(g1)

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