Conjuntivite: alta temporada pode aumentar a disseminação

 A doença afeta membrana sobre pálpebra e esclera(foto: Vecteezy)

Durante a alta temporada e o período de verão no território brasileiro, a conjuntivite é um problema que se torna mais presente. A maior aglomeração de pessoas em espaços compartilhados aumenta os risco de contaminação da doença que atinge a membrana transparente que reveste a pálpebra e a esclera do olho.

Os sintomas mais frequentes da doença contagiosa são vermelhidão dos olhos, inchaço das pálpebras e coceiras, além da sensação de que há um corpo estranho na região, podendo variar dependendo do tipo de conjuntivite.

A patologia pode ser alérgica, manifestando-se frequentemente durante o outono e a primavera, ou causada por vírus e bactérias.

Segundo o oftalmologista Ângelo Porto, “a disseminação das conjuntivites é mais comum em climas quentes e úmidos, por favorecer o contato com secreções que vêm dos olhos”. A exposição é ainda maior em ambientes como praias, piscinas, shoppings e cinemas.

A transmissão acontece pelo contato direto entre as pessoas ou pelo contato com objetos de uso comum. Assim, ele recomenda higienizar mãos e rosto, especialmente após o estar em grandes aglomerações, e evitar o contato com pessoas que apresentam os sintomas da doença.

“Na alta temporada, onde temos festas com aglomerações, eventos esportivos, Carnaval, a chance do adoecimento por conjuntivite viral aumenta”, coloca a oftalmologista Joana Gurgel.

É também importante que as pessoas que estão com conjuntivite evitem disseminar a doença. Para isso, Joana indica separar toalhas, travesseiros e objetos de uso pessoal durante a permanência dos sintomas.

O Povo

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