A Polícia Civil afirmou que homem das imagens é suspeito de abandonar o animal com os ferimentos em via pública. As equipes policiais continuam em diligências com o intuito de investigar a autoria do crime, que aconteceu no Bairro Conjunto Esperança.
“É muito estranho isso. O cara com carrinho de mão e caixa d'água assim, e justamente logo dias antes do resgate do animal. Populares falaram, já disponibilizaram as câmeras de vídeomonitoramento para polícia. Agora a polícia está pedindo ajuda para poder fazer a identificação dessa pessoa”.
Homem que aparece em vídeo levando caixa d'água é suspeito de ter decepado as patas de um cachorro, em Fortaleza.
A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As denúncias podem ser feitas para o telefone (85) 3247-2630 , da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).
As informações também podem ser direcionadas para o número 181, o Disque-Denúncia da SSPDS, ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, pelo qual podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia. O sigilo e o anonimato são garantidos.
Morte do animal
O cão que teve as patas traseiras decepadas morreu, no último sábado (28), em Fortaleza. O animal foi resgatado pela associação Anjos da Proteção Animal (APA), e levado a uma clínica particular, mas não resistiu aos ferimentos. O crime aconteceu no Bairro Conjunto Esperança. A Polícia Civil informou que investiga a ocorrência de maus-tratos.
"Estamos desolados. Nosso Milagre partiu agora a pouco, não resistiu a tanta crueldade que lhes fizeram. Sem estrutura, sem condições de expressar tudo que sentimos agora. Precisamos de força para lutar por justiça", publicou a associação.
"O dinheiro que conseguimos para comprar a alimentação dele, utilizamos para realizar sua cremação, pois não seria justo enterrá-lo em qualquer lugar", complementou a entidade.
Corte com foice
O animal passou por um procedimento cirúrgico de aproximadamente três horas, onde foram amputadas as partes restantes dos membros. Stefani Marinho Rodrigues, protetora animal que estava responsável pelo cão, informou que o animal vai passar ainda um tempo internado na clínica, e que vai precisar de cadeira de rodas. Apesar da ajuda ao animal, Stefani pediu também apoio financeiro para arcar com os custos do tratamento.
"Segundo o veterinário, o corte parecia de foice ou facão; mais para uma foice, porque não parecia de uma faca normal. Esse animal chegou em estado gravíssimo. Hoje ele está estável, mas ainda considerado grave", disse Stefani.
"Eu nunca me deparei com cenas tão fortes. Tinha partes já necrosadas, com larvas, odor muito forte. Ele estava com muitas dores", lamentou a ativista.
G1
