A informação é de que a criança e a mãe estariam em situação de risco, tendo em vista que o suspeito é acusado pelo crime de maus-tratos contra ambos.
Segundo relatos da mulher, ela foi agredida pelo cônjuge e para escapar de uma possível morte, fugiu, mas não teve como levar o filho que ficou na companhia do agressor, uma vez que foi impedida pelo companheiro.
Os agentes da Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítima (Decav) e Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) precisaram percorrer 45 km de estrada e adentraram mais 12 km de ramal. Durante o percurso, um dos veículos atolou e somente o outro carro seguiu viagem.
Ao chegar no final do ramal, os policiais receberam a ajuda de um ribeirinho para atravessar para um porto, em que foram mais 10 km andando mata a dentro, esse percurso a pé durou em média 3h de caminhada, até a propriedade em que a criança estava.
O caso foi registrado na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), mas como envolvia um menor, a Decav também foi acionada. Na ocasião, caracterizou o ato como maus-tratos praticado contra a criança, pois relatos da genitora apontam que seu filho está enfermo e o pai forçava a criança a ingerir bebida alcoólica.
Ao chegarem no local, o garoto foi encontrado na companhia de outro parente, mas o pai fugiu do local. Agora o menino encontra-se com a mãe e avó.
G1