Menina que sumiu no Rio foi levada ao Maranhão de carro e ficou trancada em quitinete; suspeito foi preso

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A polícia ainda apura se a viagem, de 3,1 mil quilômetros de distância, foi feita por meio de aplicativo de transporte individual ou se foi combinada diretamente com o motorista.

Segundo as investigações, a menina foi buscada na escola, em Sepetiba, Zona Oeste do Rio, pelo homem com quem ela vinha se comunicando em um aplicativo de vídeos por cerca de dois anos. O suspeito viajou de avião até o Rio para buscá-la.

Como a garota tem menos de 14 anos de idade e homem confessou à polícia que a beijou, há também o crime de estupro de vulnerável. A menina ainda deve ser submetida a exame de corpo de delito para que a polícia apure se houve relação sexual.

“Nós conseguimos, através de informações entre a delegada do Rio de Janeiro e a nossa equipe de inteligência, chegar ao local do possível cárcere da jovem. Ela se encontrava trancada em uma quitinete no bairro da Divinéia. Estávamos tentando abrir a porta, quando ela abriu a janela. Percebemos realmente que ela ficava trancada dentro da casa. Um crime de sequestro, ela só tem 12 anos de idade”, detalhou o delegado Marcone Matos


Pais terão de ir a São Luís

Os pais agora tentam juntar dinheiro para buscar a garota, pois, além de ser menor de idade, ela não possui documentação.

"Nós vamos ter que ir lá buscá-la. Só que nem eu nem a mãe dela temos condições financeiras. Estamos vendo como vamos fazer para arrecadar o valor das passagens de ida e volta", disse o pai ao g1.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que os pais precisarão buscar a jovem e informou que eles podem pedir ajuda ao estado para custear a passagem.

Menina foi levada para abrigo

Até o reencontro com a família, a garota ficará na Casa da Mulher Brasileira, um centro de referência no atendimento a mulheres em situação de violência em São Luís.

"Pediram para a família manter a calma e reiteraram que ela estava bem. Estou aliviado. Finalmente minha filha vai voltar para casa", disse.

O pai contou, ainda, que a mãe da menina passou mal durante a semana com pressão alta e nos últimos dias chegou a perder a voz. "Ela está ansiosa para dar um abraço na filha", disse. 

 

 

(g1)

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