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Foto: Arquivo pessoal |
Os policiais militares presos por suspeita de envolvimento nas mortes de uma advogada e da mãe dela na cidade de Morrinhos, no interior do Ceará, foram afastados das funções pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) pelo período de 120 dias.
"Os fatos que lhes são imputados, em tese, se revelam incompatíveis com a função pública, além de ser necessário à garantia da Ordem Pública e à correta aplicação da sanção disciplinar", diz um trecho da decisão da CGD.
Além do afastamento dos agentes, a CGD instaurou um Conselho de Disciplina para apurar a conduta dos PMs e designou uma comissão para acompanhar o processo. Os policiais militares suspeitos foram autuados em flagrante através da Delegacia de Assuntos Internos (DAI). A CGD instaurou um procedimento disciplinar para apuração do caso na seara administrativa.
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Advogada de 34 anos e a mãe são assassinadas a tiros em Morrinhos, no interior do Ceará; polícia investiga o caso — Foto: TV Verdes Mares/Reprodução |
Arma e munições
Antes da prisão dos agentes, a polícia localizou e apreendeu em um matagal uma motocicleta sem placas, suspeita de ter sido usada no duplo homicídio de mãe e filha.
Conforme a CGD, os policiais foram capturados em um carro, no mesmo local onde horas antes a moto havia sido abandonada.
Durante a abordagem, o sargento Amaury estava armado com uma pistola, além de possuir 31 munições da arma, mas não portava o Certificado de Arma de Fogo (CRAF). No interrogatório, o sargento disse à polícia que a arma "estaria regularizada".
A Controladoria segue com as investigações, objetivando identificar as participações de outras pessoas no crime. Os militares estão à disposição da Justiça.
(G1/CE)