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Foto: Lorena Tavares/TVM Cariri |
Segundo Fábio, desde a última sexta-feira (4), quando Regilânio da Silva Inácio, de 42 anos, foi atingido pelo equipamento que havia sido adquirido há menos de 60 dias, a academia está acompanhando o caso do aluno e prestando apoio a ele e a família.
O acidente causou uma lesão na coluna considerada gravíssima pelos médicos, que consideram que o homem tem 1% de chance de voltar a andar.
"Ele está bem melhor, não sente mais dor, já consegue sentar, se alimentar. Estamos otimista de uma virada de chave para que ele consiga voltar a andar", disse Fábio Ferreira.
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Homem teve coluna rompida após queda de pesos em máquina de academia; após cirurgia, ele consegue ficar sentado — Foto: Reprodução |
Tomografias obtidas pelo g1 mostram como ficou a coluna do homem, que está passando por fisioterapia intensiva, focando na qualidade de vida após receber alta — o que ainda não tem previsão —, segundo os médicos.
"O paciente encontra-se bem, otimista. Já começou a sentar, se alimentar sentado. Está em fisioterapia intensiva, com reabilitação motora, mobilidade no leito, ativa e passivamente. Essa mobilidade é fundamental para o início do estímulo neurológico que ele precisa agora", disse o neurocirurgião José Correia Júnior, que participou da cirurgia.
Campanha pelo tratamento
A família de Regilânio realizou uma campanha para ajudar nos custos da cirurgia e do tratamento. Na noite de segunda-feira, a arrecadação foi interrompida depois de ultrapassar a meta estabelecida.
A cirurgia custou R$ 35 mil, conforme a família de Regilânio. Os custos se dividiram entre os familiares e a administração da academia onde ocorreu o acidente. Contudo, os familiares pediram ajuda por meio das redes sociais para arcar com as despesas do tratamento. Regilânio trabalhava como motorista de aplicativo.
A mulher de Regilânio, Maria Socorro Pereira Inácio, agradeceu pelas doações que vão custear medicações e aparelhos necessários à condição atual dele e demais despesas pessoais que antes dependiam do seu trabalho como motorista de aplicativo para serem providas.
"Este primeiro valor que foi solicitado está vinculado especificamente para obtenção de maquinários que vão ajudar nas questões de acessibilidade, como uma cadeira de roda, uma cama, necessidades pessoais - todo esse processo de recuperação que se faz necessário nesse momento. Com isso, venho agradecer, de verdade, a cada um que vem sendo um instrumento, nos ajudando com relação à isso".
Uma outra vaquinha realizada para cobrir as despesas da família, que era sustentada pelo motorista, alcançou R$ 100 mil em doações em menos de quatro horas.
(g1)