Procurador de Justiça condenado por matar delegado no Ceará é preso

Procurador Ernandes Lopes Pereira (centro) foi preso por matar delegado da polícia no Ceará em 2008 — Foto: Juliana Vasquez/Arquivo Diário do Nordeste
Foto: TV Verdes Mares/Reprodução

 

 

O crime que vitimou Cid Júnior ocorreu em 2008. Na ocasião, o delegado foi morto com um tiro na frente da mãe, no momento que visitava a casa do procurador no Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza. Vítima e acusado eram amigos de infância.

Ernandes foi sentenciado pela Justiça cearense a 13 anos e 9 meses de prisão, em 2019. Ele fugiu, foi recapturado no Distrito Federal em março de 2021, posteriormente ficou foragido de novo, até ser preso novamente agora.

A Polícia Civil informou, durante coletiva realizada nesta quinta-feira (3), que o procurador foi localizado com familiares em uma chácara na região do Caub, no Riacho Fundo II, no Distrito Federal.

A descoberta da localização dele ocorreu por equipes da 2ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. A ação levou após um mês de apurações. 

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, nesta quarta-feira (3), o procurador de Justiça aposentado Ernandes Lopes Pereira, de 71 anos. Ele foi condenado há dois anos pela morte do delegado Cid Peixoto do Amaral Júnior, de 60 anos. O crime ocorreu em 2008, no Ceará.

Assassinato de policial

Arma encontrada pela Polícia Civil do Ceará na casa do procurador aposentado — Foto: TV Verdes Mares/Reprodução
Arma encontrada pela Polícia Civil do Ceará na casa do procurador aposentado — Foto: TV Verdes Mares/Reprodução


Cid e Ernandes eram amigos de infância. O crime ocorreu em 13 de agosto de 2008, mas a condenação, em segunda instância, saiu em 17 de julho de 2019. Nos autos do processo, o procurador alegou para a Justiça que o disparo ocorreu "sem querer" após ele ter ingerido bebida alcoólica.

De acordo com a investigação, pelo menos três pessoas estavam na casa. Uma das testemunhas, o motorista do procurador, contou à polícia que o patrão consumiu bebida alcoólica desde o início da manhã do crime.

(G1/CE)

 

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