OMS prevê catástrofe em Gaza se ajuda não entrar em 24 horas

 Palestinos deslocados de suas casas como resultado de ataques israelenses em 13 de outubro de 2023 na Cidade de Gaza OMS

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que restam “24 horas de água, eletricidade e combustível” na Faixa de Gaza e que, depois que esse prazo acabar, “uma verdadeira catástrofe” vai se instalar na região. Ahmed Al-Mandhari, diretor regional da OMS para o Mediterrâneo Oriental, pediu autorização para a entrada de comboios de ajuda.

Esse apoio humanitário está preso no portão de Rafah, entre Gaza e o Egito. Por causa dos bombardeios de Israel, essa passagem se encontra fechada. Segundo entrevista de Al-Mandhari para a AFP, se a assistência não chegar, os médicos terão de “preparar atestados de óbito dos seus pacientes”.

Além da OMS, outros pedem entrada de ajuda humanitária

Nas horas seguintes à entrevista, vários funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) passaram a pedir, de forma mais frequente, a entrada desse apoio. Um deles foi o secretário-geral para assuntos humanitários da ONU, Martin Griffiths, que tem conversado com autoridades no Egito e em Israel.

Nesta segunda-feira (16/10), Griffiths afirmou estar trabalhando “para encontrar uma maneira de levar seus suprimentos de ajuda para Gaza”. Segundo ele, o envolvimento de Antony Blinken, o secretário de Estado dos EUA, “foi muito útil”. Blinken voltou a Israel nesta segunda e tem sido um dos principais apoiadores do país no conflito.

As Forças de Defesa de Israel vêm bombardeando a Faixa de Gaza desde o dia 7/10, quando o grupo extremista Hamas promoveu atos terroristas no país vizinho, inclusive com o assassinato de 260 pessoas que participavam de uma rave e a captura de 199 reféns. Desde então, o próprio Hamas continua jogando bombas em Israel.

 

(Metrópoles)

 

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