Exames de raio-x mostram cápsulas com cocaína no estômago de seis passageiros estrangeiros presos em Cumbica

 Exames de raio-x mostram cápsulas com cocaína dentro dos estômagos de estrangeiros — Foto: Divulgação

 

Seis passageiros nigerianos foram presos após serem flagrados com cápsulas de cocaína no estômago, na madrugada desta terça-feira (14), no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Imagens do raio-x mostram as drogas que foram engolidas pelos estrangeiros (veja acima).

Segundo a Polícia Federal, policiais faziam fiscalização de rotina, com apoio de agentes da Receita Federal, entre os passageiros que iam embarcar para a Etiópia, quando perceberam que um deles apresentou atitude suspeita com a presença dos agentes.

O homem, então, foi submetido a uma busca pessoal e a bagagem de mão do suspeito foi fiscalizada. Ao passar pelo aparelho detector de traços de drogas e explosivos (ETD), foi constatado que ele havia tido contato com cocaína. Indagado, o estrangeiro confessou que havia engolido cápsulas com a droga.

Ainda durante a fiscalização, outros cinco passageiros, que eram alvos da Receita Federal, também foram submetidos ao mesmo exame e tiveram o resultado semelhante de que tinham tido contato com cocaína.

Eles foram conduzidos imediatamente a um hospital público e exames médicos comprovaram que todos os seis estrangeiros tinham engolido grande quantidade de cápsulas contendo cocaína.

Raio-x mostra cocaína em estômago de estrangeiro — Foto: Divulgação
Raio-x mostra cocaína em estômago de estrangeiro — Foto: Divulgação


Os policiais ainda verificaram que os passageiros possuíam Registro Nacional de Migrante e três deles desembarcariam antes do destino final, em Kano, na Nigéria.

Além disso, os agentes também constataram que um deles já foi preso no aeroporto, em 2017, durante cumprimento de mandado de prisão, e outros três ingressaram no país com pedido de refúgio.

Conforme a Polícia Federal, os passageiros estão em um hospital para realizarem procedimento para expelirem as cápsulas com a droga. Em seguida, serão apresentados à Justiça Federal, onde poderão responder pelo crime de tráfico internacional de drogas. 

 

(g1)

 

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