O prefeito de Fortaleza, José Sarto, tem dado demonstrações de que tenta passar ao largo da briga generalizada que agita o cotidiano do seu partido, o PDT. Do grupo do ex-ministro Ciro Gomes, do ex-prefeito Roberto Cláudio e do deputado federal André Figueiredo, Sarto não quis responder ao O POVO sobre a possibilidade de o senador Cid Gomes ser expulso da legenda.
"Eu acho que aí tem que ser avaliado pelos dirigentes partidários. Evidentemente, cada lado tem uma tese e eu estou mais preocupado é em trazer mais recursos pra Fortaleza. Garantir a saúde de qualidade. Garantir um equipamento como esse, que é fantástico. Outros, né? Nós temos 175 equipamentos prontos pra entregar, e eu tô sem tempo", respondeu.
Sarto esteve na manhã desta segunda-feira, 13, na inauguração de um novo Centro de Educação Infantil (CEI), no bairro Pirambu. É a 29ª unidade da modalidade inaugurada na gestão dele, conforme a Prefeitura de Fortaleza.
Na última sexta-feira, 10, o prefeito falou resumidamente sobre a crise pedetista, apoiado em verso do compositor baiano Caetano Veloso: "Tem muita coisa fora de ordem".
Na sequência daquela fala, o chefe do Executivo Municipal disse estar prestes a "colocar um holograma" seu nas inaugurações de obras porque não consegue participar de todas. Foi um modo de enfatizar a agenda de sua gestão às portas de um 2024 eleitoral, em detrimento dos estresses político-partidários.
Novamente, então, citou a música brasileira. Os homenageados da vez foram o cearense Fausto Nilo e o pernambucano Geraldo Azevedo. "A discussão feita pelo partido é válida e os dirigentes que devem fazê-la. Quando oportunamente vier o ano que vem, quando fevereiro chegar, saudade já não mata a gente", disse, em referência à música "Chorando e cantando". (colaborou Luciano Cesário, repórter da Rádio O POVO CBN)
(O Povo)