PRF reforça fiscalização na divisa do Ceará com RN após fuga de detentos de prisão de segurança máxima

 Agentes trabalham na divisa entre Ceará e Rio Grande do Norte. — Foto: PRF-CE

 

A Polícia Rodoviária Federal reforça, desde quinta-feira (15), a fiscalização na divisa entre o Ceará e o Rio Grande do Norte após fuga de detentos da Penitenciária Federal de Mossoró. O pedido foi do Ministério da Justiça

Os agentes atuam nas rodovias BR-304, BR-437 e BR-110, principais acessos aos estados do Ceará e Paraíba, como também Pernambuco.

Fiscalização é reforçada na divisa entre Ceará e Rio Grande do Norte

Da PF, trabalham 25 integrantes do Comando de Operações Táticas (COT), unidade de elite da polícia. Da PRF são sete policiais do Grupo de Reposta Rápida (GRR), unidade de pronto emprego e operações especiais da corporação.

A força-tarefa de segurança que atua em Mossoró acredita que os dois fugitivos não conseguiram ir para muito longe e ainda podem estar escondidos na região das buscas, o que justifica o envio imediato dessas equipes para apoiar nas buscas.

Os presos fugitivos são: Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Querubim, e Deibson Cabral Nascimento, o Tatu. Os nomes deles foram incluídos na lista da Interpol de procurados internacionalmente.

Agentes atuam nas rodovias BRs 304, 437 e 110, principais acessos aos estados do Ceará e Paraíba, como também Pernambuco. — Foto: PRF-CE
Agentes atuam nas rodovias BRs 304, 437 e 110, principais acessos aos estados do Ceará e Paraíba, como também Pernambuco. — Foto: PRF-CE


Dois homens são ligados ao Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar - preso na mesma unidade - e foram transferidos para o presídio federal de Mossoró após se envolverem em uma rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco (AC).

Esta é a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que conta com cinco presídios de segurança máxima.

Detalhes da fuga

  • Fugiram por falhas no teto: A fuga foi realizada, inicialmente, pela luminária da cela, segundo o ministro. O movimento foi facilitado por falhas no revestimento ao redor da luminária. Em vez de o teto ser revestido por concreto, foi realizado um trabalho comum de alvenaria.
  • Passaram pelas tubulações: quando os detentos conseguiram sair pela luminária, segundo o ministro, eles entraram para o shaft -- parte onde ficam as tubulações --, e de lá conseguiram acessar o teto. A pasta afirmou que não havia nenhuma grade ou proteção, detalhe que faz parte do planejamento de construção.
  • Utilizaram ferramentas de construção: quando os criminosos ultrapassaram esses obstáculos, foram encontradas ferramentas usadas para a reforma do presídio. O ministro ainda relatou que os presos se depararam com um tapume de metal que protegia o local reformado, ultrapassaram a área e cortaram com um alicate as grades da penitenciária.

 

 

 

 (G1/CE)

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