Cearense de Crateús é investigado por disponibilizar conteúdo japonês e coreano em site pirata

 Celulares e computadores foram apreendidos durante operação

 

A Polícia Civil do Ceará (PCCE) cumpriu, na manhã desta quinta-feira, 25, mandados de busca e apreensão domiciliar na cidade de Crateús, distante 359,1 km de Fortaleza, na 2ª fase da Operação “Animes”. Ofensiva foi realizada contra um homem de 26 anos que é investigado por violar direitos autorais de artistas japoneses e coreanos, operando um site ilegal que tinha mais de um milhão de acessos por mês.

Iniciativa reprime crimes praticados contra a propriedade intelectual na internet. Conforme Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a operação foi coordenada pela Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), com apoio do Núcleo Operacional do Departamento de Polícia Judiciária Especializada (DPJE) e da Delegacia Regional de Crateús.

Na ocasião, agentes estiveram em imóveis do suspeito e apreenderam aparelhos celulares, computadores, HDs internos e dispositivos de informática que "demonstram a materialidade do crime".  

Individuo é suspeito de operar um site que "disponibiliza ilegalmente conteúdo protegido com direito autoral, com tráfego de 1,2 milhão de visitantes por mês". Página foi bloqueada durante operação. 

Os policiais civis conduziram todo o material apreendido para a sede da Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), em Fortaleza. "A Polícia Civil continua investigando a participação de outros suspeitos envolvidos nas ações criminosas", destaca SSPDS.

Ação contou com a cooperação da Content Overseas Distribution Association (Coda), associação sediada no Japão e com a Copyright Overseas Promotion Association (COA), sediada na Coréia do Sul. Mandados foram expedidos pela 22ª Vara Federal de Crateús.

A Operação “Animes” conta com ações das Polícias Civis dos estados do Ceará, de Alagoas, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo. Ofensiva faz parte de uma mobilização coordenada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (DIOPI), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas.

 

 

(O Povo)

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