O funeral do zelador Francisco Mizael Souza da Silva, de 29 anos, assassinado durante o expediente de trabalho no Instituto Dr. José Frota (IJF) acontece na manhã desta quarta-feira, 24, no Cemitério Monte Sinai, em Pacatuba, a 32,4 km de Fortaleza.
A cerimônia começou às 9h da manhã. O sentimento dos familiares e colegas de trabalho é de indignação. “A gente vai atrás dos nossos direitos e buscar a investigação, [para saber] como foi o acesso, se houve negligência [...], e responsabilizar os culpados pelos danos morais que a gente passou e pela forma brutal que meu irmão foi executado”, diz Francisca Escócio, irmã de Francisco Mizael.
“Estou deixando um pouco de lado o luto para gritar por
justiça, para garantir que esse monstro fique preso e cumpra a pena
máxima que a lei permite”, continua.
Uma colega de trabalho, que não quis se identificar, cita que “todo mundo está chocado e arrasado com o que aconteceu, jamais a gente esperava que um negócio desse fosse acontecer, ainda mais com um colega”.
“Foi uma
covardia que aconteceu. Foi um caso que poderia ter sido evitado. Tá
todo mundo arrasado, sei nem o que dizer”, adiciona.
O suspeito do crime é Francisco Aurélio Rodrigues de Lima, de 41 anos, ex-funcionário do IJF. A ação também deixou ferida outra pessoa que também trabalha no setor de alimentação do hospital.
O suspeito fugiu, mas foi localizado por volta das 15 horas,
em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza. Segundo Samuel
Elânio, titular da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do
Estado (SSPDS), o crime foi motivado por ciúmes que o acusado sentia da companheira, que também trabalhava no IJF, com a vítima. Ela negou ter se relacionado com Mizael.
(com informações da repórter Dayanne Borges)
(O Povo)
