Mãe de ex-aluna diz que professor preso por perseguir a filha via PIX mandou mensagens com ameaças: 'Disse que ia me matar'

 Professor preso por ameaçar e perseguir ex-aluna mandou mensagens para mãe da vítima - Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A mãe de uma das vítimas do professor contou que, inicialmente, o suspeito perguntou se ela deixava a menina namorar com ele. “Perguntou se ela dormia fora de casa e eu sempre respondi que não”, detalhou. Em seguida, segundo ela, ele mandou mensagens para as amigas dela.

“Mensagens três horas da manhã, duas horas, cinco. Não tinha hora”, relatou.

Segundo a mãe, na época, ela denunciou o professor à polícia e acreditava que ele estava preso, até que foi surpreendida pelas notícias de novas vítimas. “Eu fiquei bastante revoltada. Achei que ele estivesse preso e, aí, vem essa bomba de novamente, não é a primeira vez”, afirmou a mulher.

Professor preso por ameaçar e perseguir ex-aluna mandou mensagens para mãe da vítima -

Entenda o caso

Os policiais afirmam que, apesar de ser bloqueado em todos os canais de comunicação e redes sociais da vítima, o homem criava diversos perfis, e insistia em enviar mensagens para as vítimas. A vítima contou à polícia que a situação aconteceu por meses, até que o professor passou a transferir valores via PIX com mensagens nos extratos bancários para tentar falar com ela.

Print mostra mensagem enviada por professor preso por suspeita de perseguição e ameaça contra ex-aluna — Foto: Divulgação/Polícia Civil

No dia da prisão, a adolescente entrou contato com a polícia afirmando que o professor estaria na porta da escola onde ela estuda esperando ela sair, como já havia feito outras vezes. Com isso, os policiais foram até o local e prenderam o homem em flagrante. A Polícia Civil de Goiás disponibiliza o telefone (61) 99569-9462 para denúncias de novas vítimas do professor.

"Caso alguma outra aluna ou pessoa tenha sido vítima do investigado, entre em contato com a Delegacia para registrar a ocorrência para o andamento da investigação", reforçou o delegado Bruno Van Kuyk.

G1

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