Homem preso por atear fogo em caixão de membro de facção rival morre em hospital


 


  O jovem de 18 anos que morreu nesta quinta-feira havia sido preso em flagrante no dia 1º de abril após colocar fogo no caixão onde estava o membro de uma facção criminosa rival, na Comunidade Bonfim, no município de Trairi, no interior do Ceará.

Familiares velavam o corpo do homem morto no confronto com policiais quando foram surpreendidos por um bando que invadiu local e incendiou o caixão. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram o caixão em chamas. O ato chocou as pessoas que participavam do velório.

Logo após atear fogo, o jovem de 18 anos foi preso e outras três pessoas foram conduzidas à delegacia para serem ouvidas. À época do crime, o jovem de 18 anos chegou a ser levado a um hospital da região porque ficou com queimaduras no corpo devido ao ataque incendiário contra o rival.

A Polícia Civil não explicou as circunstâncias da morte do jovem nesta quinta-feira, e informou apenas que, primeiro, ele deu entrada em um hospital no município de Paraipaba, na Grande Fortaleza; e depois foi transferido a Fortaleza, onde morreu.

Segundo a Polícia, o jovem já possuía antecedentes criminais por crime contra o respeito aos mortos, vilipêndio a cadáver, incêndio, corrupção de menores e por integrar organização criminosa.

Confronto com três mortos

Três criminosos armados morrem em confronto com policiais dentro de cemitério

O homem que teve o corpo incendiado durante o velório era membro de um grupo criminoso que entrou em confronto com policiais militares no dia 31 de março, no cemitério de Santana do Acaraú, município da região norte do estado.

Conforme a Polícia Militar, cerca de dez criminosos pretendiam invadir território de um grupo rival, mas foram surpreendidos pelos militares perto de um matagal próximo ao cemitério. Ao perceber a presença dos agentes, os homens pularam o muro do equipamento para tentar fugir. Os suspeitos atiraram contra os PMs, que revidaram.

Na troca de tiros, três homens foram baleados e os outros conseguiram fugir. Os feridos foram socorridos pelos policiais, mas não resistiram aos ferimentos e morreram no hospital. Durante a ação, foram apreendidas três armas de fogo (uma submetralhadora e dois revólveres) e dois celulares.




(g1) 

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