Popó x Wanderlei: o que dizem envolvidos em pancadaria entre equipes

 

Popó e Wanderlei falam ao Fantástico — Foto: Reprodução/Fantástico
Popó e Wanderlei falam ao Fantástico — Foto: Reprodução/Fantástico 



  A pancadaria generalizada entre as equipes dos lutadores Popó e Wanderlei Silva começou logo após o juiz encerrar a aguardada luta de boxe no "Fight Night", em São Paulo. Wanderlei foi desclassificado no quarto round por excesso de punições. Logo em seguida, as equipes dos dois lutadores invadiram o ringue e, em poucos segundos, as provocações se transformaram em agressões.

As versões sobre o início da briga divergem. A equipe de Popó afirma que a outra parte entrou provocando e partiu para cima. Popó destacou ainda ter sido agredido por André Dida, o treinador de Wanderlei.

Dida, por sua vez, admitiu ter perdido a cabeça ao ver o adversário caído: "Uma ação errada, onde todo mundo tá errado."

Veja quais são as versões de cada um deles:

O que diz Popó

  • Segundo o lutador, a briga começou porque a equipe adversária entrou no ringue provocando e “dando de dedo”.
  • Popó disse ter sido agredido pelo treinador André Dida, que lhe acertou um soco.
  • Em áudios revelados por Fabrício Verdum, afirmou que “quando um apanha em cima do ringue, apanha todo mundo”, mas depois pediu desculpas públicas a Wanderlei.
“Wand, somos amigos independentemente de qualquer coisa. (…) Quero apertar sua mão, quero falar que foi uma ótima luta. Pena que aconteceu o que aconteceu, irmão. E se eu fiz alguma coisa ou se eu te falei alguma coisa, quero te pedir desculpa.”

O que diz Wanderlei

  • Foi desclassificado por cabeçadas, que não são permitidas pelas regras do boxe.
  • Recebeu golpes de Rafael Freitas após o fim da luta e precisou de atendimento médico e hospitalar.
  • Sua equipe afirma que a reação só aconteceu porque o treinador e o irmão apontaram a irregularidade cometida.

O que dizem os demais envolvidos

  • Após nocautear Wanderlei, Rafael Freitas, o filho de Popó, disse nunca ter lutado boxe e alegou agir no “calor do momento”, tentando defender a família.
  • André Dida, treinador de Wanderlei, reconheceu que perdeu a cabeça ao ver Wanderlei no chão e admitiu: “Todo mundo tá errado.”
  • A Spaten, empresa responsável pelo evento, repudiou a violência e prometeu reforçar os valores do esporte.

Desdobramentos

O caso deve seguir na Justiça. O advogado de Wanderlei Silva, Claudio Dalledone, afirma que aquele que agrediu o lutador por trás "será punido criminalmente". Ele diz que houve uma tentativa de homicídio.

Isso amplia as consequências da confusão que começou no ringue e agora pode ter desdobramentos legais para os envolvidos.



(g1)


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