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| Foto: Governo do Ceará |
A conta de energia pode ficar mais barata com a mudança na bandeira vermelha, que desceu do patamar 2 para o patamar 1. Desde junho, a energia elétrica no Brasil variava entre os patamares 2 e 1 da bandeira tarifária vermelha. Agora, em outubro, a tarifa caiu novamente para o patamar 1. Antes, o consumidor pagava R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos, agora, o valor é de R$ 4,46.
“Como eu passo a maior parte do dia aqui na minha casa, nessa onda de calor que está aqui em Fortaleza, eu passo o dia inteiro com o ventilador ligado. Assisto muito à TV, mas o que eu posso fazer para economizar energia é sair desligando tudo”, afirmou Anderson Queiroz, influenciador digital.
Conta de energia pode ficar mais barata
Segundo Glauber Cavalcante, especialista em eficiência energética, a redução da bandeira de patamar 2 para 1 foi autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica devido a um melhor equilíbrio do fornecimento de energia no sistema elétrico brasileiro, ocasionado por excedentes de energias renováveis, como solar e eólica, e chuvas acima da média na região Sul. “O operador nacional do sistema sinalizou que poderia haver essa redução, com atenção ainda ao nível dos reservatórios, que, apesar disso, continuam em níveis desfavoráveis e podem exigir o acionamento de termoelétricas adicionais”, explicou.
Mesmo com a redução tarifária de R$ 3,41 para cada 100 kWh, a conta de luz ainda pode pesar no bolso do consumidor caso não sejam adotadas práticas conscientes de consumo. Chuveiro elétrico, ar-condicionado e geladeira são os eletrodomésticos que mais consomem energia em uma residência.
Glauber Cavalcante recomenda algumas medidas simples para reduzir o consumo. “Para o nosso ambiente em Fortaleza, que estamos próximo à linha do Equador, a temperatura de conforto térmico é de 23 graus. Caso o usuário coloque o ar-condicionado nessa temperatura e o equipamento não consiga aclimatar o ambiente, é importante verificar a manutenção, se o aparelho é adequado ao tamanho do cômodo ou se apresenta algum defeito”, orientou o especialista.
(GCMais)
