Distribuidora que vendeu bebida suspeita de adulteração para rapper Hungria é interditada

 



A Vigilância Sanitária interditou a distribuidora do Distrito Federal que vendeu a bebida suspeita de intoxicação por metanol para o rapper Hungria. A informação foi confirmada, em nota, pela Secretaria de Saúde (SES-DF), nessa quinta-feira (2).

Segundo o órgão, a interdição se deu "por falta de licença de funcionamento e comercialização de bebidas alcoólicas clandestinas".

Uma investigação da Vigilância também identificou que mais unidades da mesma bebida suspeita de adulteração foram vendidas a uma rede de supermercados 24 horas do DF. O estoque foi apreendido pela fiscalização e amostras da substância foram levadas para análise laboratorial do Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento (Mapa).

O Governo do Distrito Federal (GDF) afirma que, após o caso suspeito de intoxicação por metanol, está se concentrando "na fiscalização de estabelecimentos comerciais que estejam vendendo bebidas irregulares, adulteradas e falsificadas".

O caso do rapper Hungria é o primeiro registrado no DF. Além desse, há suspeitas de intoxicação em São Paulo e Pernambuco, totalizando 59 casos até o momento, entre suspeitos e confirmados.

Caso do rapper Hungria

O artista Gustavo da Hungria Neves, de 34 anos, deu entrada no Hospital DF Star, em Brasília, com suspeita de intoxicação causada por bebida adulterada. A internação foi confirmada pela assessoria do rapper nessa quinta.

Entre os sintomas apresentados, constataram-se náuseas, cefaleia, vômitos, turvação visual e acidose metabólica. A suspeita é de que Hungria, que foi visto comprando latas de energético e garrafas de vodka na distribuidora do Distrito Federal, tenha sido intoxicado por metanol ao consumir alguma das bebidas.

Segundo a equipe do artista, Hungria segue internado na unidade hospitalar e sob cuidados médicos, mas já não apresenta risco iminente.



(Diário do Nordeste)

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