Membros da GDE foram identificados após diálogos sobre salve e comércio de drogas e armas em celular

 




A identificação dos oito integrantes presos da facção Guardiões do Estado (GDE) foi revelada após mensagens em grupos ligados à facção criminosa.O conteúdo, extraído de um celular, revelou diálogos referentes a ações criminosas.

Os suspeitos tiveram mandados de prisão cumpridos na nona fase da operação Nocaute, da Polícia Civil do Ceará (PC-CE), nesta quinta-feira, 9.

Entre os conteúdos das mensagens, tinham “salves”, tipo de comunicado oficial dentro de um grupo criminoso, disciplinas, regras internas do grupo, comércio de armas e drogas e clonagem de carros. O celular foi apreendido após a prisão de uma liderança do grupo, identificado como Wanderson de Lima, no ano de 2023.

De acordo com o delegado Adjunto da Delegacia de Polícia Civil de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), Luís Rodrigues, o suspeito exercício uma hierarquia no grupo, que possui atuação nos bairros Conjunto Palmeiras e Jangurussu. “Como se fosse um gerente, um um diretor de uma empresa. Liderança. É isso”, disse.

Do total das prisões, cinco já estavam reclusos no sistema prisional e outras três em liberdade, sendo um homem, de 40 anos, com passagens pelos crimes de tráfico de drogas, roubo e crime contra a fé pública e um homem, de 31 anos, pelo crime de posse irregular de arma de fogo.

O terceiro foi um homem, de 39 anos, com antecedentes por roubo de carga. Contra ele, também foi lavrado um auto de prisão em flagrante por tráfico de drogas. Com o suspeito, identificado como Nerisvaldo Rosa do Nascimento, foi apreendido com crack, maconha, cocaína, embalagem e balança de precisão.

Os suspeitos possuem idades entre 21 e 40 anos e são envolvidos em ações criminosas nos bairros Conjunto Palmeiras e Jangurussu. Além dos mandados de prisão, foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão.

Ainda segundo o delegado Luís, dois dos suspeitos realizavam o pagamento de R$ 1 mil para caixinha da facção, espécie de contribuição para poder atuar dentro da organização criminosa.

Os suspeitos presos durante a operação foram encaminhados à Draco, onde os mandados de prisão foram cumpridos e colocados à disposição da Justiça.

A nona fase da operação contou com apoio da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e do Departamento de Inteligência Policial (DIP/PCCE).


(O Povo)

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