Padre mineiro come cuscuz pela primeira vez no Ceará e brinca: “Fiquei sem fome no almoço”

Padre mineiro come cuscuz pela primeira vez no Ceará e brinca: “Fiquei sem fome no almoço”
Foto: Reprodução
 



Durante sua participação na tradicional Festa de São Miguel Arcanjo, realizada no Centro de Eventos do Ceará, o padre mineiro Chrystian Shankar protagonizou um momento descontraído ao contar, durante a missa, que provou cuscuz pela primeira vez. Acostumado à culinária de Minas Gerais, ele revelou ter se surpreendido com a “sustância” do prato típico nordestino e brincou que, depois de comer, nem conseguiu almoçar.

“Como chama aquele bolinho amarelo de vocês? Cuscuz. Nós não temos isso em Minas. Eu comi junto com o padre Roberto e um padre italiano, achando que era uma besteirinha… Quando chegou a hora do almoço, ninguém tinha fome. Sustenta mesmo!”, relatou aos risos, arrancando gargalhadas dos fiéis que lotavam o evento. O comentário descontraído viralizou nas redes sociais, especialmente entre os nordestinos, que se sentiram representados na fala do padre.

O cuscuz é um dos alimentos mais emblemáticos da culinária brasileira, especialmente no Nordeste, onde é consumido diariamente em diferentes refeições. Feito à base de flocos de milho cozidos no vapor, o prato pode ser simples ou incrementado com manteiga, leite de coco, ovos, queijo coalho ou carnes, e é símbolo de identidade, resistência e memória afetiva para milhões de brasileiros.

Durante a celebração, o padre elogiou não só a comida, mas também o acolhimento do povo nordestino e a fé dos devotos que compareceram à festa, muitos vindos de outros estados. “O Exército de São Miguel está aqui presente! E o pessoal de Fortaleza não serve leitinho não… aqui tem é cuscuz, alimento de sustância!”, brincou, destacando a força da cultura local.

O momento reforçou a ligação entre fé e cultura popular que marcam eventos religiosos como a Festa de São Miguel Arcanjo. A experiência gastronômica do padre Chrystian Shankar acabou se tornando um exemplo bem-humorado de integração entre diferentes regiões do país, mostrando que, mais do que alimentar o corpo, o cuscuz também aquece o coração de quem conhece o Nordeste pela primeira vez.


(GCMais)

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