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Foto: Reprodução |
Nesta terça-feira (07), o céu de muitas regiões do Brasil e do mundo será iluminado por um espetáculo natural conhecido como Superlua Cheia. A visão da Superlua nessa data pode proporcionar impressionantes imagens, especialmente quando a Lua está baixa no horizonte, onde seu tamanho parece ainda maior devido a uma ilusão óptica chamada ilusão lunar.
Esse fenômeno acontece quando a lua cheia coincide com o ponto em que a Lua está mais próxima da Terra durante sua órbita elíptica — o chamado perigeu. Essa proximidade faz com que a Lua aparente estar maior e mais brilhante no céu do que o habitual, despertando a atenção de astrônomos amadores e do público em geral.
A órbita lunar não é circular, mas elíptica, o que significa que a distância entre a Lua e a Terra varia ao longo do seu percurso, que dura cerca de 27,3 dias. Quando a Lua chega ao ponto mais próximo, o perigeu, e ao mesmo tempo está na fase cheia, temos a Superlua Cheia. Nesse momento, seu diâmetro aparente pode ser até 14% maior e seu brilho até 30% mais intenso do que em uma lua cheia comum.
O termo “Superlua” não é um conceito estritamente científico oficial, mas foi popularizado por astrólogos e rapidamente adotado pela comunidade científica para facilitar a comunicação com o público leigo. A NASA também utiliza o termo para descrever a Lua cheia perigeana, destacando que sua órbita elíptica causa variações perceptíveis no tamanho e no brilho lunar quando vista daqui da Terra.
A Superlua Cheia desta terça-feira integra uma sequência de eventos astronômicos que ocorrerão no último trimestre de 2025. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Observatório Nacional indicam que durante o mês de outubro haverá outras superluas, com destaque para a chamada “Superlua da colheita”, um fenômeno associado ao ciclo agrícola tradicional em algumas culturas.
Culturalmente, as superluas muitas vezes são associadas a lendas e crenças populares que vinculam o fenômeno a acontecimentos naturais, como tempestades e eclipses, embora cientificamente não haja correlação comprovada. No entanto, o fascínio humano pela Lua e sua influência permanece forte, tornando eventos como a Superlua Cheia momentos de contemplação e conexão com a natureza.
Para aqueles que desejam observar a Superlua Cheia, recomenda-se procurar locais com pouca poluição luminosa e céu claro. O evento é visível a olho nu, dispensando equipamentos sofisticados, embora binóculos ou telescópios possam garantir uma experiência mais detalhada da superfície lunar.
Em suma, a Superlua Cheia desta terça-feira é uma oportunidade especial para admirar um dos fenômenos mais bonitos e acessíveis da astronomia. Uma combinação de ciência, cultura e beleza natural que convida a todos para olhar para o céu e se maravilhar com a majestade da nossa companheira celestial.
(GCMais)