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| Foto: Denilson Araújo / SSPDS |
A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) incinerou, nesta sexta-feira (28), cerca de 1,5 tonelada de drogas que foram apreendidas em ações policiais no estado. Trata-se da última incineração de 2025, com mais de 5 toneladas de drogas tendo sido destruídas pela PCCE ao longo do ano.
Ao todo, foram incinerados 1.513,080 kg de substâncias ilícitas, provenientes de 1.243 processos judiciais que tramitam em 22 comarcas e 52 varas do Ceará. As apreensões ocorreram entre 2014 e 2025.
Foram destruídos 1.240,870 kg de maconha, 32,896 kg de crack, 141,321 kg de cocaína, 94,138 kg de pó branco (outra forma de cocaína), 3,445 kg de haxixe e 239 g de skunk. Também foram incinerados 38 micro-selos de LSD, 1.422 comprimidos de ecstasy, 276 comprimidos psicotrópicos diversos, 27 garrafas de loló, 567 frascos pequenos de loló, 63 frascos de lança-perfume, 164 mudas de maconha, 171 g de folhas de cannabis, 1.295 medicamentos diversos e 546 anabolizantes diversos.
As substâncias, segundo a Polícia Civil, são vinculadas a processos das comarcas de Aquiraz, Cascavel, Caucaia, Crateús, Frecheirinha, Fortaleza, Horizonte, Ibiapina, Ipu, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Pacajus, Pacatuba, Paracuru, Paraipaba, Santa Quitéria, São Gonçalo do Amarante, Sobral, Tianguá, Umirim e Viçosa do Ceará.
2024
No ano de 2024, a Polícia Civil cearense registrou recorde de apreensão de drogas, com 10,67 toneladas. O número representa mais de 142% a mais de drogas retiradas de circulação se comparados ao ano de 2023.
Procedimentos após a apreensão de drogas
A polícia, ao apreender drogas no Brasil, segue procedimentos previstos na Lei de Drogas (Lei 11.343/2006), coletando inicialmente amostras para análise pericial em laboratório oficial, como o Instituto de Criminalística, para confirmar a natureza do entorpecente e quantificar a quantidade. Após a elaboração do laudo pericial e inclusão nos autos do processo judicial, as drogas são destruídas por incineração em instalações autorizadas, como fornos industriais supervisionados pelo Ministério Público, Exército ou Polícia Federal, garantindo que não retornem ao mercado ilícito.
O processo é acompanhado por autoridades judiciais e pode ocorrer em eventos públicos para transparência, com registros fotográficos e filmagens; exceções raras incluem uso em pesquisas científicas autorizadas pelo governo federal.
(GCMais)
