A Força Aérea Brasileira informou
que o espaço aéreo no entorno da favela da Rocinha foi fechado hoje (22) às
13h50 por determinação do Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea, do
Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Aeronáutica. Helicópteros e
aeronaves particulares não podem sobrevoar a região da favela da Rocinha.
Apenas helicópteros oficiais podem permanecer no espaço aéreo para dar apoio às
equipes de terra que ocupam à comunidade da Rocinha.
Um helicóptero do Exército esteve fazendo sobrevoos ontem à tarde sobre a área de mata fechada, no alto da
Rocinha e também junto à Base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
O Estado-Maior Conjunto das
Forças Armadas (EMCFA) em apoio ao Plano Nacional de Segurança Pública informou
que irá atender à solicitação do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando de
Souza Pezão. No momento, está acontecendo uma reunião entre seus componentes
para definir de que forma será a atuação das tropas na comunidade da Rocinha.
A troca de tiros que se
intensificou hoje na favela da Rocinha, na Gávea, zona sul do Rio desde cedo,
suspendeu às atividades na Pontifícia Universidade Católica (PUC), na região
administrativa da Rocinha, no posto do Detran da Gávea e também a Clínica São
Vicente, no alto da Gávea, que fechou para consulta a pacientes e dispensou os
funcionários. Clínicas da família e outros serviços de atendimento também
suspenderam o atendimento, por medida de segurança. Mais de 2.550 crianças
ficaram sem aulas nesta sexta-feira na Rocinha.



