No momento em que os presidenciáveis começam a consolidar suas
candidaturas, alguns nomes recorrem a ferramentas de financiamento
coletivo pela internet para custearem parte de suas campanhas. Oito
políticos já têm vaquinha disponíveis, juntando R$ 884.406,64 de
doações, sem contar os valores destinados a Jair Bolsonaro e Geraldo
Alckmin, que não divulgaram o que já foi recebido. Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) lidera nas arrecadações, com quase R$ 400 mil e 4.278
apoiadores.
As campanhas de crowfunding (financiamento coletivo, em inglês) foram
permitidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde o dia 15 de
maio. O órgão permitiu que pessoas físicas doassem até 10% da renda do
ano anterior, impedindo doação de empresas. As plataformas deverão
deixar públicos o nome dos doadores e os valores pagos, com atualização
imediata, e terão que comunicar às campanhas e à Justiça eleitoral os
dados sobre a doação.
As doações não podem exceder o valor de R$ 1.064 por dia. O dinheiro só
será repassado para as campanhas quando a candidatura for consolidada.
Isso significa, por exemplo, que caso Lula não consiga se candidatae, os
R$ 400 mil deverão ser devolvidos aos doadores. As doações para ele
podem ser feitas por meio do site https://www.lula.com.br/doe/.
Ciro Gomes (PDT) já recebeu 545 doações, arrecadando um valor de R$
45.428 até o momento no site
https://www.portalcirogomes.com.br/faca-sua-doacao/. João Amoedo (Novo)
foi um dos primeiros a criar uma vaquinha, junto com Álvaro Dias
(Podemos). Ele já arrecadou R$ 265.086 no site
http://joaoamoedo.com.br/contribua/, com a colaboração de 2059 pessoas.
Álvaro conseguiu R$ 19.834 de 120 doadores no site
https://doacaolegal.com.br/PODE/ALVARO-DIAS.
Marina Silva (Rede) conseguiu R$ 111.035 de 873 colaboradores por meio
das doações no https://doemarina.com.br/?ref=sitemarina. Manuela D’Ávila
(PCdoB) acumula R$ 43.081,65 das doações no site
https://manupelobrasil.org.br/doacao. Guilherme Boulos (Psol) apresentou
interesse em utilizar o crowfunding em sua campanha, mas ainda não
disponibilizou nenhum link para doação.
Jair Bolsonaro (PSL) e Geraldo Alckmin (PSDB) já tem ferramentas de
financiamento coletivo disponíveis, mas não informam nelas o quanto já
foi arrecadado nem quantas pessoas doaram. As doações podem ser feitas
nos sites https://maisquevoto.com.br/psl e
https://juntos.geraldoalckmin.com.br/, respectivamente.
O POVO