Candidatos que disputam a Presidência da República se manifestaram nas
redes sociais sobre o ataque sofrido pelo candidato do PSL, Jair
Bolsonaro, na tarde de hoje (6). Durante um ato de campanha em Juiz de
Fora (MG), um homem atingiu Bolsonaro com uma faca.
O candidato pelo PDT, Ciro Gomes, se manifestou pelo Twitter, durante
campanha em Caruaru, Pernambuco. “Repudio a violência como linguagem
política, solidarizo-me com meu opositor e exijo que as autoridades
identifiquem e punam os responsáveis por esta barbárie.
Marina Silva, candidata da Rede, considerou a violência contra Bolsonaro
inadmissível e um atentado contra sua integridade física e a
democracia. “Neste momento difícil que atravessa o nosso país, é preciso
zelar com rigor pela defesa da vida humana e pela defesa da vida
democrática e institucional do nosso país. Este atentado deve ser
investigado e punido com todo rigor”, declarou Marina.
O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, também comentou o fato em sua
página do Twitter e declarou que espera que Bolsonaro se recupere
rapidamente. "Política se faz com diálogo e convencimento, jamais com
ódio. Qualquer ato de violência é deplorável. Esperamos que a
investigação sobre o ataque ao deputado Jair Bolsonaro seja rápida, e a
punição, exemplar", declarou.
O candidato pelo partido Novo, João Amoedo, disse que nenhum ser humano
deve passar por qualquer tipo de violência. “É lamentável e inaceitável o
que aconteceu com o Jair Bolsonaro. Independentemente de divergências
políticas, não é possível aceitar nenhum ato de violência. Que o
agressor sofra as devidas punições. Meus votos de melhoras para o
candidato”, disse.
O vice-candidato à Presidência pelo PT, Fernando Haddad, também se
manifestou pelo Twitter. "Repudio totalmente qualquer ato de violência e
desejo pronto restabelecimento a Jair Bolsonaro."
Guilherme Boulos, candidato do Psol, criticou o ataque. “A violência não
se justifica, não pode tomar o lugar do debate político. Repudiamos
toda e qualquer ação de ódio e cobramos investigação sobre o fato.”
Henrique Meirelles, que concorre pelo PMDB, também repudiou o atentato e
desejou a Bolsonaro pronta recuperação. “Lamento todo e qualquer tipo
de violência. O Brasil precisa encontrar o equilíbrio e o caminho da
paz. Temos que ter serenidade para apaziguar a divisão entre os
brasileiros.”
A candidata do PSTU, Vera Lúcia, repudiou a agressão e considerou
“inaceitável esse tipo de coisa em meio à disputa eleitoral em curso”.
“O PSTU acredita também que a pregação do próprio Bolsonaro a favor de
resolver tudo à bala, de 'fuzilamento dos petralhas', entre outras
mensagens de ódio, acaba por estimular este tipo de atitude da qual ele
agora é vitima, embora não a justifique”.
O candidato do Podemos, Álvaro Dias, também repudiou a violência em sua
página do Twitter. “Sobre o episódio da facada no candidato Jair
Bolsonaro, quero afirmar aqui que repudio todo e qualquer ato de
violência. Por isso, a violência nunca deve ser estimulada. Eu não
estimulo”, declarou Dias.
“Repudiamos com o mais absoluto vigor o ato de violência, desferido por
meio de uma facada, que sofreu agora há pouco o candidato Jair
Bolsonaro. A nossa guerra não é contra homens, mas contra principados e
potestades", disse o candidato Cabo Daciolo, do Patriota.
Por sua vez, o presidente e candidato do partido Democracia Cristã (DC),
José Maria Eymael, emitiu nota de solidariedade a Bolsonaro e repúdio à
agressão, classificada como uma “afronta ao Estado Democrático de
Direito”. Eymael também disse que a agressão a atinge "de forma vil a
toda a nação".
Agência Brasil