A chuva não dá trégua. O cenário se repete e se agrava. As águas que
tanto foram pedidas pelo sertanejo até vieram. No entanto, elas
expulsaram o quão as cidades cearenses não estão preparadas para uma
quadra chuvosa que nem mesmo se apresenta, ainda, acima da média
histórica.
Diversos municípios estão enfrentando graves problemas. Deslizamentos de
encostas, casas submersas, famílias, desabrigadas, aulas suspensas e
comunidades inteiras ilhadas, devido a destruição de rodovias. Em comum a
todos esses problemas que acontecem de Norte a Sul do Estado: o
desespero dos moradores atingidos. A região Norte sendo a mais
impactada.
Técnicos da Defesa Civil do Ceará realizaram, durante toda esta
quinta-feira, ações de monitoramento nas comunidades mais atingidas.
Parte dos problemas enfrentados no interior cearense, advém das
precárias estruturas das barragens particulares, isto é, que não são
monitoradas pela Cogerh. No Ceará, estima-se que existam mais de 30 mil
barragens. Somente 155 são monitoradas. A Agência Nacional de Águas
(ANA), órgão que monitora a segurança destas barragens, informou que o
órgão não foi acionado para atuar no Estado.
A Defesa Civil do Estado não informou quantos homens foram deslocados para atuar na região Norte.
Diário do Nordeste