O papa Francisco participou nesta
quarta-feira (25/03) de uma oração ecumênica global para "implorar
misericórdia pela Humanidade, duramente atingida pela pandemia de
coronavírus".
"Hoje nos reunimos, todos os
cristãos do mundo, para rezar o 'Pai Nosso', a oração que Jesus nos
ensinou", disse ele, falando ao vivo em vídeo de sua biblioteca no Palácio
Apostólico do Vaticano.
"Neste momento, queremos
implorar misericórdia pela Humanidade duramente atingida pela pandemia de
coronavírus. E fazemos isso juntos, cristãos de todas as Igrejas e Comunidades,
de todas as idades, idiomas e nações", expressou o papa argentino.
"Oremos pelos doentes e suas
famílias; pelos profissionais da saúde e por aqueles que os ajudam; pelas
autoridades, pela forças de aplicação da lei e voluntários; pelos ministros de
nossas comunidades", acrescentou o pontífice, que então orou o Pai Nosso.
O Vaticano divulgou a hashtag
#RezemosJuntos como convite aos cristãos para participarem das próximas
transmissões ao vivo do papa. O próximo encontro será na sexta-feira (27/03) às
14 horas (horário de Brasília) no site oficial do Vaticano.
Dioceses de todo o mundo se
mobilizaram para convidar os fiéis à oração.
O bispo de Canterbury, Justin
Welby, chefe dos anglicanos, juntou-se à oração ecumênica do papa em sua
conta no Twitter. A Igreja Ortodoxa e também as organizações da Igreja
Evangélica responderam ao convite.
O líder de 1,3 bilhão de
católicos do mundo presidirá uma oração na sexta-feira na agora vazia Praça de
São Pedro, seguida por uma bênção excepcional "Urbi e Orbi" (para a
cidade e o mundo).
O papa menciona a pandemia de
coronavírus todas as manhãs antes de celebrar uma missa geralmente privada, mas
que agora é transmitida ao vivo a partir da pequena capela de sua residência de
Santa Marta, no Vaticano.
"Penso com gratidão no
silencioso testemunho de tantas pessoas que, de várias maneiras, se dedicam ao
serviço dos doentes, dos idosos, dos que estão sozinhos e dos mais necessitados",
disse ele em sua biblioteca por ocasião da audiência semanal tradicional, que
não ocorre mais na Praça de São Pedro com dezenas de milhares de fiéis e
turistas.
AFP