Mesmo com isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus, os
casos de dengue confirmados no Ceará aumentaram 12% no primeiro
semestre de 2020 comparado ao mesmo período do ano passado. No primeiro
semestre deste ano, 11.082 casos foram confirmados, enquanto em 2019
foram 9.881. Fortaleza teve 4.560 registros. Os dados são do Boletim
Epidemiológico da Secretária da Saúde do Estado (Sesa), divulgado na
manhã desta quinta-feira, 2.
O órgão publicou ainda os números referentes a outras arboviroses.
316 pessoas foram diagnosticadas com chikungunya — 576 casos a menos que
igual período em 2019. Por outro lado, 15 indivíduos tiveram zika neste
ano, seis a mais que no anterior. Os dados são referentes às primeiras
25 semanas do ano.
Nas últimas cinco semanas, conforme monitoramento da Sesa, os
municípios de Granjeiro, Ipaporanga, Farias Brito, Penaforte e Várzea
Alegre apresentaram altas incidências de casos notificados de
arboviroses. Enquanto 21 cidades cearenses apresentaram médias
ocorrências. Por outro lado, 104 dos 184 registraram baixas incidências.
Outros 54 não possuem registro de casos suspeitos.
De acordo com a Sesa, até o momento, foram confirmados 146 casos de
Dengue com Sinais de Alarme em Fortaleza (71), Barbalha (17), Crato (9) e
Juazeiro do Norte (9). Outros 12 casos graves também foram
contabilizados em Fortaleza (5), Barbalha (2), e os municípios de Icó,
Ibicuitinga, Juazeiro do Norte, Missão Velha e Lavras da
Mangabeira confirmaram uma ocorrência. Quatro óbitos foram notificados,
sendo um do sexo masculino e três do sexo feminino, com idades
compreendidas entre 20 e 49 anos. As mortes ocorreram nos municípios de
Fortaleza (3) e Barbalha (1).
(O Povo)