A invasão da Ucrânia pela Rússia completa cinco meses neste domingo (24). O conflito não tem perspectivas de um cessar-fogo e já é considerado o mais grave na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
Gleb Garanich/Reuters - 17.07.2022
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O confronto entre russos e ucranianos continua deixando um grande rastro de destruição e morte. De acordo com dados da ONU (Organização das Nações Unidas), 5.024 civis foram mortos e 6.520 ficaram feridos desde o início da guerra no Leste Europeu, no dia 24 de fevereiro. A maioria das mortes ocorreu nas regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, onde 2.951 civis morreram
AFP
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Em abril, as autoridades ucranianas localizaram cerca de 400 cadáveres de civis espalhados pela cidade de Bucha, a noroeste de Kiev. Alguns dos corpos foram encontrados com as mãos amarradas para trás, o que caracterizaria execuções por parte dos militares russos
AFP
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A Rússia nega todas as acusações vinculadas ao massacre na região e acusou a Ucrânia de “falsificar” as imagens
AFP
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Em cinco meses, a guerra deixou mais de 11,5 milhões de refugiados, e 6,3 milhões de pessoas precisaram se deslocar dentro do país, segundo a ONU. O Operational Data Portal afirma que 9.567.003 pessoas cruzaram as fronteiras da Ucrânia. A Polônia foi o país europeu que mais recebeu pessoas que fugiam dos ataques russos
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O Exército russo continua com uma grande ofensiva na região leste da Europa e avançou no seu objetivo de conquistar toda a região do Donbass, que é constituída por Donetsk e Lugansk
AFP
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No começo do mês, os russos anunciaram a tomada da cidade de Lysychansk e agora prosseguem a investida contra cidades situadas mais ao oeste do país, mas ainda estão distantes da capital, Kiev
AFP
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Na ofensiva, a cidade estratégica de Mariupol, no sudeste do país, foi uma das mais devastadas pela guerra. O complexo industrial de Azovstal ganhou grande destaque por ser o último local de resistência na região
AFP
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Neste último mês, a Ucrânia deu um grande passo em relação ao seu objetivo de fazer parte da União Europeia ao receber o status de país candidato, ao lado da Moldávia. O processo completo de adesão, no entanto, pode levar muitos anos para ser efetivado
AFP
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R7