/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/p/R/7OnhlfQq6wNcnnXT6FGw/aa85999e-a7f3-4e9a-ad62-3d9db180e4b7.jpg)
De acordo com o Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), que foi quem fez a prisão, uma equipe realizava um patrulhamento pela região central da cidade, quando se deparou com a mulher na Avenida Nelson D’Ávila.
Após a identificação da mulher, os policiais a prenderam em flagrante. Ela estava com um mandado de prisão em aberto desde março deste ano após ser condenada pela morte, ocultação de cadáver e roubo ao músico norte-americano.
Regina foi levada à delegacia, onde permaneceu até às 09h30 deste sábado. De lá, ela foi levada ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caçapava.
O caso
O músico veio ao Brasil em 2006 para um encontro com Regina Rachid após conhecê-la pela internet. Ele foi morto por enforcamento e o corpo dele foi encontrado queimado em uma estrada em Caçapava. O caso ganhou repercussão nacional após ser exibido no programa Linha Direta, da TV Globo.
Musico norte-americano foi morto no Vale do Paraíba em 2006 — Foto: Arquivo pessoal
De acordo com a investigação, a vítima foi mantida em cárcere, dopada com remédios por cinco dias, enquanto teve a conta bancária esvaziada. O roubo, segundo a denúncia, foi de mais de US$ 100 mil.
Condenação
Nelson, que era companheiro de Regina à época, chegou a ser preso pelo crime, mas foi inocentado. Já Evandro foi condenado a três anos de prisão por ocultação de cadáver, mas como o crime estava prescrito -- ou seja, excedido o limite para que a pessoa responda por ele -- , ele não precisou cumprir a pena.
Quase três meses depois da condenação, em fevereiro de 2022, a Justiça autorizou que Regina recorresse em liberdade. À época, a defesa dela, feita por cinco advogados, alegou que o juiz 'exagerou na aplicação da pena' e 'indevidamente, decretou a prisão preventiva dela'.
Ela estava em liberdade desde 2012, após ser beneficiada por um habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
G1


