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O bombardeio imposto por Israel contra alvos do Hezbollah. nesta segunda-feira (23/9), no território do Líbano, deixou 100 pessoas mortas e 400 feridas. O ataque, que de acordo com militares israelenses teve como alvo mais de 300 integrantes do grupo extremista Hezbollah, foi o mais amplo territorialmente já conduzido desde o início da troca de agressões entre Israel e Hezbollah, em quase um ano de conflito.
Segundo Ministério da Saúde do Líbano, Israel lançou um ataque aéreo “extensivo” no país. O bombardeio aconteceu após as Forças de Defesas de Israel alertarem a população civil para que se afastassem “imediatamente” de supostas posições e depósitos de armas do Hezbollah, através de mensagens de texto e voz.
Essa foi a primeira vez que Israel fez um alerta do tipo, em quase um ano de escalada de violência entre o país e o Hezbollah, e aconteceu após troca de tiros, nesse domingo (22/9), quando o grupo extremista lançou cerca de 150 foguetes, mísseis e drones no norte de Israel, em retaliação ao bombardeio israelense que matou cerca de dez comandantes do Hezbollah, sendo um deles do alto escalão.
O novo bombardeio israelense aconteceu ao longo da fronteira sul do Líbano e no Vale do Bekaa, cerca de 30 km a leste de Beirute. Há relatos de que a população busca abrigo em locais seguros.
(Metrópoles)