Suspeito de mandar matar Gegê do Mangue e Paca é fugitivo do Carandiru, diz polícia

Criminoso conhecido como Fuminho pode estar por trás das mortes de integrantes de facção criminosa no Ceará.



A polícia investiga se o mandante dos assassinatos de dois chefes da facção criminosa no Ceará é um foragido da Casa de Detenção em São Paulo, o antigo Carandiru, e já sabe que os executores das mortes de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue e Fabiano Alves de Souza, o Paca, são da Baixada Santista. 

As polícias de São Paulo e do Ceará têm um suspeito de encomendar as mortes de Gegê do Mangue e do Paca. É o traficante Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como "Fuminho", fugitivo da antiga Casa de Detenção, no Carandiru, há quase 20 anos. 

Fuminho também é procurado pelas mortes no Ceará. A polícia diz que Fuminho passou a viver nas fronteiras do Brasil com países como Bolívia, Colômbia e Paraguai. 

Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, foram assassinados a tiros em 15 de fevereiro em uma reserva indígena em Aquiraz, na Grande Fortaleza; os corpos foram localizados por indígenas no dia seguinte e identificados por familiares em 19 de fevereiro.

Polícia investiga mandante das mortes de dois chefes de facção criminosa 

O delegado Fábio Sandrin diz que Fuminho sempre teve relação com o tráfico de drogas. "Ele não vem frequentemente ao país, se mantendo na zona de fronteira e de onde ele comanda o tráfico do que entra no país", afirmou.
A polícia disse também que Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, usa quatro identidades falsas diferentes para entrar no país. Todos os executores identificados até agora são da Baixada Santista. Os homens que aparecem nas imagens foram identificados pelo Deic e nenhum deles foi preso.
A polícia também tenta descobrir o verdadeiro papel de uma mulher nas mortes de Gegê e Paca. Maria Jussara da Conceição Ferreira Santos é moradora de Cubatão. Em imagens divulgadas pelo Fantástico, é ela quem recepciona no saguão de um hotel em Fortaleza, os homens que participaram da emboscada a Gegê e Paca. Ela chegou dois dias antes. Entre os executores, está Wagner Ferreira da Silva, o Cabelo Duro.
A polícia suspeita que Maria Jussara tenha escolhido o lugar onde os chefes da quadrilha deveriam ser assassinados. A prisão dela foi decretada pela Justiça. Maria Jussara sumiu.
A polícia tambem quer saber por que Cabelo Duro foi assassinado na porta de um hotel, na Zona Leste de São Paulo, uma semana depois de executar os chefes. 

Em imagens, homens se preparam para executar Gegê do Mangue e Paca 
G1

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