O Ceará acumula em suas reservas hídricas 14,9% nos 155 açudes
monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). Há
23 reservatórios em situação de volume morto e 12 estão secos. Outros 12
estão acima de 90% e 90 abaixo de 30%. A situação é considerada crítica
e tende a piorar nos próximos meses por causa da evaporação e maior
consumo decorrente do aumento de temperatura no sertão cearense.
No fim da quadra chuvosa (fevereiro a maio) o nível médio dos
reservatórios era de 17,2%. Em comparação com igual período de 2017,
houve uma pequena melhora, pois em 31 de maio daquele ano, as reservas
acumulavam 12,6%.
Das 12 bacias hidrográficas que integram o Ceará a situação mais crítica
é a do Médio Jaguaribe (6,93%), Alto Jaguaribe (8,83%), Banabuiú
(9,03%) e Sertões de Crateús (9,27%). A maior reserva está na Litorânea
que acumula (75,04%).
Preocupação
A preocupação mais uma vez é com o Açude Castanhão, que é o maior do
Estado, e tem reserva de água em torno de 6,99% para atender à demanda
de parte do Médio, todo o Baixo Jaguaribe e suporte para a Região
Metropolitana de Fortaleza (RMF). No fim da quadra chuvosa deste ano, o
Castanhão acumulava 8,44%. Em igual período de 2017, o nível era de
5,7%. No início deste ano estava com 5,06%. O nível mais baixo foi
registrado em 22 de fevereiro, com 2,08%.
Diário do Nordeste